terça-feira, 9 de outubro de 2012

Dedo

Ontem mostrei o dedo a umas garotas. Deixei o carro emprestado ir abaixo nos sinais luminosos (sim, porque o meu continua na oficina), e não estando ainda habituada à sensibilidade destes carrinhos novos que há agora, todos xpto, aquela trampa começou aos soluços quando virei a chave da primeira vez. Resultado: um bando de míudas de quinze ou dezasseis anos que não conhecia de lado nenhum, que estavam em bando junto ao semáforo só por estarem, desataram a rir na minha cara. Consequência: pus o carro a trabalhar, e fui-me embora a mostrar-lhes o dedo, que elas olharam entre surpreendidas e escandalizadas, bocas abertas que deviam fechar, não fosse entrar-lhes uma varejeira pelas goelas. Foi obviamente um acto do momento. Foi obviamente irracional e uma daquelas coisas que nunca tinha feito a ninguém porque não gosto que me façam a mim - eu sou muito sensível nessas coisas... Lamento imenso, não me orgulho do que fiz, principalmente tendo como cobaias adolescentes histéricas. Por isso, onde quer que estejam, peço-vos imensa desculpa jovens inconsequentes, por vos ter mostrado o dedo, quando se riram que nem Saguis quando deixei ir o meu carro emprestado abaixo. 

Sem comentários:

Enviar um comentário